sábado, 30 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2 - Nem pior, nem melhor. Apenas diferente...

No início desse mês estreou nas telonas o novo filme de José Padilha, Tropa de Elite 2, trazendo em seu enredo a continuidade de um dos filmes de maior bilheteria do cinema brasileiro.


A essa altura acho que a grande maioria já deva ter assistido, mas a questão que proponho é: melhor ou pior que o primeiro?


Na verdade nenhum, nem outro. O ponto chave do primeiro filme era sua violência, as palavras duras de Nascimento, todo o treinamento do BOPE em si e uma crítica a máquina pública e a situação social do Brasil que os brasileiros não estavam prontos para enfrentar. O novo filme deixa de apontar o dedo na cara do playboy e dizer que é a maconha que ele compra que financia e mata gente no morro para trazer a história do capitão Nascimento. Dez anos mais velho, cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE, e depois Sub Secretário de Inteligência. Que acaba descobrindo que os verdadeiros inimigos são outros: políticos corruptos, com interesses eleitoreiros que se beneficiam de toda e qualquer situação para ganhar sempre mais dinheiro e poder. Bem mais perigosos. Atingindo em sua crítica o âmago do que faz o Brasil rodar, a corrupção no alto escalão. Nos deixando sem comparação de um filme com outro, já que mostram situções diferentes.

O que não se pode deixar de comprar é a qualidade de produção de um filme com o outro. Nesse segundo Padilha abusa de panorâmicas e não deixa a desejar na edição de áudio, bem mais requintada. Também teve um orçamento milionário e carta branca para a seleção do elenco, que fizeram jus.

Vale a pena conferir o longa. Só lamento que ele tenha estreiado depois das eleições do primeiro turno. Ia ajudar muita gente a ver a política com outros olhos.

Retomando as atividades

Muitas coisas, muitos filmes, muitos trabalhos e pouco tempo. E ainda por cima, período de campanha eleitoral. Segundo turno já.

Enfim, não tenho nem desculpa que era falta de assunto. Tempo poderia até ser, mas não seria a verdade. Foi mais um período daqueles que a gente senta em frente ao PC e fica olhando para a tela durante um bom tempo, depois digita alguma coisa e em seguida acaba apagando tudo.

É tanta coisa na cabeça que não sai nada, ou melhor, sai um pouco de tudo, e não fala nada. Daí com isso tudo a gente pensa mais ainda.

Enfim, vamos tentar retomar as atividades nesse pequeno blog confuso de mil e uma coisas sobre tudo e nada.