sábado, 31 de janeiro de 2009

Tem coisas que a gente realmente esquece


Andar de bicicleta pode até ser uma coisa que a gente nuca esquece, mas com o tal do patins a coisa não funciona bem assim.
Como ele voltou a dar o ar de sua graça, não resisti e me atrevi a comprar um par para matar as saudades da época de infância. Já estava ficando cansada de ficar com inveja de ver um monte de adolescentes deslizando sobre as rodinhas e eu não estar no lugar deles.
Fui eu toda empolgada voltar a andar. Mas a empolgação não durou mais que cinco minutos. Tinha me esquecido de como era complicado se equilibrar em cima daquilo. Foi um tal de bracinhos balançando para se equilibrar, que era uma coisa. Me senti um verdadeiro boneco de posto.
Ainda bem que as pessoas que estavam caminhando eram compreensivas e quando nos viam na reta já desviavam. Acho que elas imaginavam que ainda não estávamos sobre o controle.
No final até que consegui ir e voltar todo o percurso sem nenhum tombo, o que já me deixou muito feliz e fez com que a empolgação voltasse.
Mas eu me convenci ainda mais que tem coisas que a gente esquece, e esquece mesmo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Fica para a próxima

Essa semana passei por mais uma entrevista de emprego, mas dessa vez teve um gostinho diferente. Meu concorrente era meu ex chefe.
Foi engraçado ter um cara analisando seu currículo e depois conversando com sua referencia pessoalmente. Tendo a impressão que dessa vez o concorrente não queria te ferrar, porque além de ser seu ex chefe, o cara também era um amigo.
Depois quando nos encontramos, acho que no fundo já sabíamos que ele seria o escolhido pelo fato de ele ter mais experiência, mas ficávamos dando rodeios falando que não sabíamos mesmo quem o cara iria escolher.
Mas dentro de nossos rodeios chegamos a um ponto em comum, que o cara tinha ido com a cara de nós dois, o que me reforça ainda mais a acreditar que a experiência foi o que mais pesou para a seleção.
Acho que foi o primeiro "fica para a próxima" que não doeu tanto, por saber que era para uma pessoa que com certeza não era menos competente que eu.
Mas hoje fomos surpreendidos. O cara que escolheu meu ex chefe e não eu, me liga falando de uma oportunidade e que ainda era para dizer que era indicação dele. Isso realmente confirma a nossa idéia que ele tinha ido com a cara de nós dois.
Na hora só me veio em mente a cena do fica para a próxima, só não esperava que seria de verdade.

sábado, 24 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

1808


Para quem gosta de saber detalhes de história que quase nunca os professores contam em salas de aula, esse é um bom livro.
É repleto de curiosidades sobre a vinda da família real para o Brasil que nos faz entender melhor algumas decisões que foram tomadas e curiosidades sobre o porquê de algumas coisas serem do jeito que são. Tudo isso contextualizando as condições políticas, econômicas e sociais da época.
E mesmo tendo muita informação, é um livro de leitura rápida e dinâmica, com bons toques de humor ao longo da narrativa.
Outra coisa legal é que o autor explica que não tem como não rotular D. João como medroso, a rainha como louca e Carlota Joaquina como uma mulher fogosa. Ainda mais pela tara que ela tinha pelos escravos da época. A mesma tara que a filha princesa Isabel herdou e que a influenciou na Lei Áurea mais tarde.
Enfim, vale a pena ler.

"O Curioso Caso de Benjamin Button"


É um belo drama que nos surpreende com os detalhes de sua história.
O longa, mesmo tendo mais de duas horas, nos consegue fazer rir e chorar de situações simples e não forçadas, sem nos cansar. Mostrando como pode ser fascinante ser criado entre idosos e ao mesmo tempo não deixar de viver os momentos de cada fase de uma vida.
Alias, seria sensacional acharmos homens como esse, com um corpinho de 20, mas com a maturidade de 40.
Outra coisa interessante nesse filme foi o modo como trataram a morte. Esse é um tema já clichê no cinema, mas dessa vez fizeram de uma forma diferente. Conseguiram desenrolar de maneira belíssima a perda de amigos, mostrando que também pode ser encarada de forma saudável.
Então é isso, fica a dica de filme.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Maldito ócio

Durante 15 anos da minha vida tudo que fiz foi estudar, enrolar e esperar (não exatamente nessa ordem). Mas essas três coisas na ânsia para que chegasse apenas uma coisa: as férias.
A mesma ladainha todos os anos, desde o primário até a faculdade. Tudo bem que o primário foi bem mais fácil que a faculdade, mas agora aqui estou eu sem saber o que fazer no meu primeiro verão que não estou de férias, e sim a toa.
E sem nada o que fazer começamos a pensar em como vai ser daqui para frente. Se escolhemos a faculdade certa, se vamos conseguir nossa independência e a principal dúvida (por sinal a mais preocupante) é se vamos conseguir um emprego.
Como eu queria ter essa resposta.
Bom, mas o jeito agora é correr atrás e colocar em xeque se nossos estágios e contatos que fizemos ao longo dos anos de faculdade serão válidos ou não. Torcendo para que nos tornemos mais um que ajudou a diminuir o índice de desemprego, e não aumentá-lo.
Mas por em quanto vou ficando por aqui, tentando me ocupar de alguma forma e, até que enfim, escrevendo as mil coisas que eu ficava a pensar pela madrugada em quanto a insonia me batia.
Por em quanto é isso.
Até a próxima.