terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Projeto Verão 2010

Todo ano sempre rola aquela preparação para chegar arrasando no verão. Corpo bem trabalhado, bronzeado de dar inveja, todo o pique para as baladas, e claro, economizar aquela graninha para garantir os requintes.

Comigo não foi diferente.

No final de outubro quando o stress de final de ano já estava começando a bater e as correrias do trabalho só estavam começando, dei início ao Projeto Verão 2010. Foi um bom período para iniciar, além de ir aquecendo para o verão, ajudou a dar uma amenizada na turbulência do trabalho.

Comecei com os exercícios e mudei minha alimentação. E olha que as mudanças foram drásticas, como sofri com elas.

Primeiro, passei a me exercitar mais, afinal estava tudo a mil naquele mês. Comecei acelerando o meu ritmo de caminhada. Antes eu gastava uma média de 4 min até o ponto de ônibus, passei a gastar 2 (acordar cedo estava complicadíssimo). Descendo do ponto, eram mais um longo percurso que normalmente ia de carona, dava menos de 1 minuto de carro. Como Junior (minha carona) começou a ir de moto, o percurso se tornou uma caminhada de 10 min. Sem contar os 3 andares de rampa. Era apenas a sequência inicial de exercício do dia.

Durante a tarde era uma loucura, colocava qualquer aula de step no chinelo. Subia nas escadas para afinar as luzes, agachava para conferir os conectores dos cabos, corria para a ilha de corte para posicionar as câmeras, trabalhava os braços enrolando os cabos e andava de um lado para o outro durante a gravação

E não parava por ai não. Em seguida corria entre três ilhas .Tinha um documentário para finalizar, programas que iam para o ar e problemas que apareciam na Tv. Suava litros.

Final de tarde a série de exercícios era fechada com esporte (alias, muito útil para o verão). O bom e velho levantamento de copos. Os médicos tinham razão, como praticar esportes faz bem para a saúde. Ajudou a relaxar bastante.

A alimentação era basicamente o almoço e os aperitivo que acompanhavam o esporte (sfihas e empadas).

Foi a melhor preparação para o verão que já fiz.

Quem quiser entrar na onda e encarar as praias no final do ano mais seguro, fica a dica dos personais que me ajudaram a chegar preparadíssima para o verão de 2010:

Hozana - Estagiária da TV - seu desespero faz com que estejamos numa constante maratona;
Maria - Garçonete do Abertura - super ágil com as cervejas, nunca deixa os copos esvaziarem;
Gláucio - Garçom da Sfiheria - nutricionista aplicado, sempre indicava a de tomate seco com champingnon e palmito.
Simpático Irritante - Garçom do Empório da Empada - sempre recarregava nossas baterias quando já estávamos arriando.






domingo, 27 de dezembro de 2009

Durante esse ano...

Dei risadas com os amigos e dos amigos,
Eles também riram de mim;

Descobri o quanto é caro ir ao cinema sem ser estudante,
E o quanto minha lista de DVD's cresceu depois da promoção de final de ano das Americanas;

Percebi que não sou uma pessoa muito paciente,
Mas como vovó já dizia... Quem não aprende dentro de casa, aprende fora;

Constei que praia de jornalista é mesmo uma mesa de bar,
Toda semana era lá que nos encontrávamos para tomar aquela cervejinha, comer sfihas e "empatinha" ( piadinha interna);

Me falaram que eu tenho cara de séria e brava,
Que umas pessoas até tinham medo de mim,
Mas depois que eu abro a boca, viram que sou uma criança grande;

Ser implicante não é necessariamente um defeito,
Na medida certa, pode ser uma qualidade;

Falta salário no meu mês,
Mas mesmo assim, apertando, dá pra fazer um pouco de tudo;

É incrível como tudo, realmente TUDO, dá errado em cima da hora,
Não só comigo, mas com todos,
O quanto tudo sobre sempre pra mim,
Mas no final, dá tudo certo;

Descobri que sou boa em resolver problemas,
Principalmente o dos outros;

Quase todas as minhas amigas do segundo grau tiveram filho ou se casaram,
Fiquei pra titia;



É... Apesar dos pesares, o ano foi bom.
Que venha 2010!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Família

Taí algo que vou morrer sem entender.

Será que toda família é assim, complicada e exigente?

Por que que nunca estaremos a altura deles?

"Por que você não é que nem a sua irmã que é assim... A sua tia faz isso de uma forma tão simples... Ainda bem que a sua avó não está aqui para ver isso".

Nossa, como eu odeio todas essas frases e a fequencia que elas são ditas.

E dizem que pai e mãe são as pessoas que mais se preocupam com a gente, imagina se fosse o contrário. Mal sabem eles o quanto nos atingem com essas frases, acho que iriam optar pelas velhas palmadas.

Pior mesmo é quando ficamos muito tempo sem vê-los. "Nossa como ta acabadinha ela... Engordou né... Era tão bonitinha quando era menor".

Será que no fundo todas essas frases significam: oi tudo bem? Como está? Sentimos saudades!
Como eu gosto de me iludir.

É tão difícil de aceitar que nunca seremos uma copia perfeita deles e que temos opiniões e cabeças diferentes?

O pior de tudo é saber que são eles a nossa base de tudo e ver o quanto tudo isso é contraditório.
Por isso que volto a falar, é algo que realmente vou morrer sem entender.
Sábio Vinícius, o de Moraes, quando disse:

"Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?"

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Por acaso

Esta semana estive pensando um pouco sobre o acaso.

De como ele chega e acontece.

Foi por acaso que eu consegui meu primeiro estágio... Que acabou virando meu primeiro emprego;

Que trabalhei com pessoas bacanas que se tornaram grandes amigos;

Por acaso que entre um intervalo e uma carona da faculdade me tornei amiga de professores. Que por acaso, acabaram me ensinando coisas que faculdade nenhuma ensina;

Foi por acaso que conheci meus grandes amigos, mas não por acaso que se tornaram;

Por acaso que entre duvidas e inquietações fiz o curso de jornalismo... E por acaso acabei me tornando uma profissional de RTV.

Fiquei um pouco triste em pensar que muitas coisas aconteceram tanto por acaso e não por certezas, ou melhor, por escolhas. Porque era como se eu não fosse uma pessoa capaz de me imaginar em situações e planejá-las. Teve vezes que até fiquei em conflitos comigo mesma, e dentre tantas conversar com amigos, Vanessa Maia certa vez me disse:"Para de querer tudo ao mesmo tempo agora. As coisas acontecem quando a gente menos espera".

Na época não me ajudou muito não, foi meio que falar para uma pessoa que acabou de ser chifrada para não ficar triste.

Mas depois vi que foi só uma idéia besta do acaso. Pois todas as situações aconteceram exatamente pela escolha de arriscar.

E no final vejo que foi uma das melhores coisas que me propus: poder arriscar.

Me possibilitou errar para aprender, podendo rir das situações depois que passavam. E quando acertando, poder ser reconhecido pelo que foi feito e saber que foi feito com gosto e prazer.

Daí tenho que concordar com Vanessa, porém fazendo uma ressalva: as coisas realmente acontecem quando a gente menos espera, mas não é tão por acaso que ocorre com a gente.