quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Tem brinquedo que não fica velho ou tem brincadeiras que não tem idade?


Não sei qual seria a melhor opção de definição, mas no final acho que as duas levam ao mesmo resultado: um monte de pessoas crescidas se divertindo com um jogo de infância.
É engraçado como mesmo depois anos, continuamos a nos divertir com certas brincadeiras como se nunca tivéssemos brincado. E não, não é por não ter tido infância como muitos falam, mas pelo excesso de infância talvez.
Acho que não tem sensação melhor do que juntar aqueles mesmo amigos de infância em volta do tabuleiro e jogar rodadas e mais rodadas de Imagem e Ação varando a madrugada com boas risadas. Fazer aquela guerra de estralinhos num churrasco de domingo, ou até mesmo comprar muitos algodões doces e ficar apertando ele na mão para depois comer.
Isso tudo é realmente muito bom.
Mas acho que vou ter que concordar com a Carol (sim, ela também faz tudo isso até hoje comigo). Na verdade o que nos surpreende mesmo não são as coisas, mas as pessoas.
Tudo isso não teria a menos graça se não fosse com os mesmos amigos. Porque por mais que o tempo passe, nessas horas parece que nunca nos separamos. Afinal essa foi a única coisa que mudou de lá pra cá, a distância geográfica.
Mas ainda bem que existe verão e carnaval para juntar todo mundo e trazer tudo isso de volta.
Então, um brinde ao carnaval.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Falta de memória

Um... Do que eu ia falar mesmo?
Ah, sim. Sobre isso mesmo, falta de memória.
Embora o esquecimento seja uma ocorrência natural, ele é mais comum com pessoas de mais idade, mas nada impede que jovens sejam atacados por ele.
E realmente não impede. Foi o que reparei de uns tempos para cá.
Me peguei numa situação desconfortável semana passada, me vi obrigada a colocar lembretes para assegurar que não ia me esquecer de alguns compromissos. Até mesmo atualizar o blog.
Sim, foi desconfortável porque acabei dando, sem querer, bolo em alguns amigos. E também foi horrível pensar no que minha mãe sempre vive me dizendo quando eu pergunto o porque dela nunca lembra das coisas: "é a idade".
Tudo bem que ainda estou com meus vinte e poucos anos, mas sinto falta da época que não precisava nem de agenda nem de bloquinhos dentro da bolsa. Isso tudo sem contar os mil e um postit espalhados pela casa para sempre ter um ao alcance da mão.
Daí comecei a pensar nessa situação e fui consolada pelas aulas de psicologia e da fala do saudoso professor Ronaldo Marangoni: "esquecer alguma coisa é uma indicação de que aquilo tinha pouca importância". (ainda bem que não esqueci isso)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

TV Digital: a mesma coisa, mas com cara nova

Interessante esse novo formato de Tv que está se instalando. Pelo menos aparenta pela propaganda que está sendo feita do produto.
A Tv Digital está prometendo uma interatividade com o telespectador que nas antigas transmissões não era possível. Uma vez que com a tecnologia digital vamos poder gravar a programação para ver mais tarde, ver algo que perdemos por um instante ou até mesmo rever algo que gostamos.
Sem contar nas informações adicionais que teremos em tempo real de detalhes da programação ou até mesmo de alguns objetos em cena. Algo que a publicidade vai gostar muito, pois poderão vender os mesmo que gostamos e procuramos em lojas, mas agora ao alcance de um toque do controle remoto.
Com certeza é grande salto para a tecnologia. Afinal, chega de choviscos e interferências, mas aonde está a interatividade nisso tudo.
Porque de certa forma, poderíamos gravar as coisas antes para ver depois. Lógico que o trabalho era maior, tínhamos que conectar o vídeo cassete a tv e ligar aquele montes de cabos. Que mais tarde foi substituído pelo gravador de DVD, com os mesmos montes de cabos.
Daí me pergunto: e a programação? Como vamos poder interagir com ela se não temos opções?
Pois bem, nem o professor que ministrava a palestra de TV Digital que a Gazeta promoveu soube falar.
Eles apenas falaram que a programação estava sendo feita e que as possibilidades eram essas. Comentando em outra pergunta que produzir outras coisas geravam custos muito altos, e que, de certa forma, eles ofereciam uma programação longa.
Nessa hora senti que eles mesmos foram surpreendidos com as perguntas. Acho que não esperavam ser questionados "se as coisas iam continuar as mesmas" mesmo com a chegada da tecnologia digital.
Mas o que entendi mesmo de suas respostas foi que certas coisa se modernizam, impressionam os outros por ser novidade, mas no fundo continuam a mesma coisa.