segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cinema: droga alternativa

Odeio domingos, não sei exatamente o que tenho contra eles, mas normalmente são chatos, entediantes e desestimulantes. Este ultimo em especial foi tudo isso, não tinha nada na cidade, todos sumiram, ligações indesejadas e ainda estava com o tempinho frio pra ajudar.

O pior foi pensar que este domingo iria se estender para a segunda de feriado de Nossa Senhora da Penha.


Não deu outra, entrei em crise logo no domingo pela manhã. E quando estou assim fico enfiada na minha toca, ou no meu exílio como uns amigos meus costumam definir. Nesses momentos me escondo no cinema. Não necessariamente no local escuro e lúdico, mas na arte mesmo.


Me entupi de filmes neste feriado, dos mais diversos possíveis, e posso dizer que, mais uma vez, foi o cinema que me deu aquela forcinha. Não pelas mensagens edificadas ou algo do gênero, mas porque pensar que posso ver mais e mais filmes que me dão horas de prazer significam mais motivos pra viver do que as pessoas que me decepcionam, por exemplo.


Enfim, em dias como esses, recomendo o cinema, um ótimo remédio, barato, acessível, para todos os gostos e sem contra indicações. A verdadeira droga alternativa,


Acompanhado de chocolates, sorvete, doces ou guloseimas fica ainda melhor.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Um bem ou um mal necessário?

Apesar da tecnologia estar tão presente em nosso dia a dia, ainda me questiono até que ponto ela é um bem ou um mal necessário.


Não há dúvidas de todos os benefícios que ela trouxe, é uma grande amiga e muito bem vinda. Nos facilitou um bocada com todos os seus eletrônicos: TV, geladeira, DVD, microondas, liquidificador, ventilador, ar condicionado, computador, e por aí vai.


Sem falar da internet. Diminuiu distâncias, transmite com rapidez informações importantes, tudo disponível com apenas uns cliques. Toda facilidade que o mundo globalizado e moderno pode querer.


Mas e quando tudo isso resolve dar pau? Já repararam o quanto estamos dependentes disso tudo e o quanto ficamos loucos quando a porcaria do aparelho resolve não funcionar? Haja paciência e coitado de quem estiver por perto.


É aquele Deus nos acuda, fuçamos tudo para ver o que pode estar dando errado, ligamos e desligamos mil vezes na esperança em que volte a funcionar do mesmo jeito que parou, do nada. Soltamos todos aqueles palavrões que lembramos, quando ainda não rola aquelas “porradinhas” no treco que pifou, que nos irritam ainda mais.


Às vezes fico pensando que a tal revolução das maquinas que mil filmes já retrataram são exatamente essas, de elas não funcionarem quando menos esperamos e nos causa todo esse horror psicológico pela dependência que temos. Da necessidade de ser ver um filme e o aparelho de DVD não funcionar, querer verificar os e-mail e recados das páginas pessoais e o computador ou a internet não funcionar.


Nessas horas lembro do meu avô quando fui explicar para ele como funciona para se gravar um vídeo, até ele estar pronto, editado e gravado em um DVD. Ele ficou maravilhado como tudo isso é possível, mas no final soltou a frase, “tenho medo de tudo isso”.


Acho que estou começando a entender o que ele quis dizer.