Saudades...

De quando eu era criança e não tinha preocupações;
Do primário, onde tudo era novo e colorido;
De deitar no colo da minha mãe depois do almoço;
Da minha casa em Nova Venécia e do pé de manga do quintal, durante muito tempo foi meu esconderijo favorito;
Da minha primeira bicicleta;
De ir para a roça com meu avô;
De deitar na grama final de tarde em Guriri;
Do segundo grau, principalmente dos amigos dessa época;
Do time de handball;
Das pagações de micos da adolescencia;
Do carnaval de 2006:
Das festas nas cidades visinhas;
Da empolgação de início de faculdade;
De algumas aulas da faculdade;
Da felicidade do 10 do TCC;
Da sensação da produção do primeiro vídeo;
Do momento daqueles erros que não foram gravados;
Dos amigos que entram e saem;
Dos amigos que ficam;
Enfim...


Por que final de ano sempre rola essas coisas?!

Entre pensamentos, distrações e ocupações

O post de hoje não é sobre assunto algum específico, vai ser mesmo para por as idéias para fora, como eu mesmo costumo chamar, a sessão desabafo ou "limpeza de chaminé".


Tem períodos que a gente fica meio assim, na nossa, de poucas palavras e até de poucos amigos. Com a cabeça turbilhando em pensamentos. Pois bem, me encontro nesses dias. Perdi a conta de quantos textos comecei e não terminei, sobre assuntos e temas dos mais variados possíveis: ultimo filme do cinema, documentário realizado, insegurança, medo, desconforto, mudanças, o quanto o ano passou rápido... E por aí vai.

E o mais confuso de tudo é que acredito que estão todos interligados, ou pior, um é a causa do outro.

Sinto um desconforto, que geram muitas dúvidas e resultam num medo. Medo este gerado pela idéia de mudança que estou pensando em me propor e estão resultando em inseguranças.
Tudo isso só pela idéia de mudar de emprego ou pedir demissão para procurar um novo. Infelizmente por mais que eu goste do que faço, acho que estou meio cansada do ambiente, mais por algumas pessoas do que o trabalho em si.

Nessa hora que entra o cinema, para dar uma distraída e se desligar um pouco. Ou então, entrar de cabeça em mil trabalhos e projetos para tentar ocupar a mente (como se fosse adiantar algo). Que acabo só me cansando mais ainda.

Daí entre pensamentos, distrações e ocupações, cá estou eu, percebendo que ainda não cheguei a conclusão nenhuma e com uma única certeza, que já passou da hora de parar de pensar e agir.

E pensando seriamente naquelas frases clichês:
- Chuta o Balde.
- Ligue o foda-se.
- Se joga!

Exatamente nessa ordem.