quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Síntese da felicidade (Drummond)

"Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado lega
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E o carinho meu."

Em homenagem a todos que nos último dias disseram a frase "preciso de férias"!

domingo, 20 de setembro de 2009

Trabalho em equipe!

Após uma semana para lá de corrida, tirei minhas conclusões: há coisas que fazemos porque gostamos e há coisas que fazemos por pessoas que gostamos.

O trabalho que estive envolvida semana passada não era uma das coisas que fiz pelas pessoas. Era um festival de curtas, e vídeo é uma coisa que me atrai muito, em todos os aspectos e âmbitos. E ter a possibilidade de não apenas conferir o trabalho de pessoas de todo o Brasil, mas também conversar com os realizadores foi uma experiência fantástica.

E mesmo quando tudo estava dando errado e o nível de paciência já tinha se extrapolado, vi que no final também estava fazendo por pessoas que gosto. Pois assim como eu, muitos amigos também acabaram se envolvendo aquele trabalho. Então não era não só o meu nome que estava em jogo, mas também de amigos. Acho que foi o que me ajudou a concluí-lo. Afinal, eram pessoas que não apenas trabalham comigo, convivem, mas também compartilhavam comigo dos mesmo sentimentos pelo que fazemos.

A postagem de hoje não é apenas para me aliviar da semana que acabou, mas também para agradecer a todos que me ajudaram tentando me acalmar e me dando uma mão no que era possível, mas também para pedir desculpas pelo meu nervosismo e falta de paciência em algumas horas. E que se não fossem eles por perto, nem quero imaginar como teria sido.

Então, valeu galera, realmente um trabalho feito com uma boa equipe sempre vale a pena!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Murphy era uma pessoa sábia!

Foi a única coisa que me veio na cabeça quando recebi a ligação do meu chefe na sexta feira no final do expediente quando já estava de saída para casa, lógico que depois daquele clássico "fudeu". E o quanto Murphy tinha razão afirmando que se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em conseqüências indesejáveis, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la. Dito e feito.

Tinhamos passado a semana inteira preparando toda a programação do Festival de Curtas Universitário, mais conhecido como REC, que começa nesta terça 15 de setembro. Capturando todos os 36 vídeos que serão exibidos e montando os blocos para que nos dias não ficássemos que nem loucos trocando mídias dos aparelhos de DVD's em sequência.

Pois bem, sentamos um dia só para discutir qual seria a melhor forma de captação, montagem e, consequentemente, melhor forma para exibir com qualidade. Fizemos os testes nas ilhas, definimos tudo e metemos bronca. Na sexta já estávamos com tudo pronto, ou pelo menos achávamos, pois quando William (meu chefe) chegou no Cine Metrópolis para montar os equipamentos e já fazer um teste geral como se fosse um valendo, estava lá o resultado: uma catástrofe! As imagens tinham perdido qualidade que só na projeção em uma tela maior pode ser percebido.

Me senti como o Cebolinha da turma da Mônica com seus planos infalíveis: horas bolando, pensando e articulando em todas as possibilidades e no fim, um plano falho! Na verdade foi mais triste pensar no tempo que o trabalho nos consumiu: foram horas e mais horas capturando em tempo real vídeo a vídeo e depois assistindo bloco a bloco montado para ter certeza que tudo iria estar perfeito.

Enfim, foi um final de semana quebrando a cabeça pensando nas possibilidades e quando fomos fazer os testes hoje, o tapa. O jeito mais rápido e besta que tínhamos descartado logo de cara, era a solução.

Claro, foi um alívio. No mais tardar até amanhã no final da tarde estará tudo pronto. Mas como estou torcendo para que eu não me lembre de Murphy pelos próximos dias ou meses.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Quebrando a cabeça e quebrando a rotina

Desde que me formei, final do ano passado, acabei que me acomodei de modo geral em minhas atividades. Ta, não eram muitas, mas ajudavam a dar aquele up no cotidiano e deixava ele menos monótono. Eram pequenos textos críticos, edições de pequenos curtas e até mesmo roteirização e produção de alguns vídeos.


Tudo bem que a maioria dos roteiro que eu mais gostei e que tinham um conteúdo bacana não rolou de gravar, até porque era final de curso e necessitavam de um tempo que eu não dispunha na época. E os poucos que gravei me ajudaram a distrair a cabeça do stress do TCC e a produzir um conteúdo para um site de humor do amigo Victor Mazzei, e realizar as vontades de infância de fazer vídeos "toscos" com o Jack Viegas, que aliaz, deram até uma boa repercussão (conseguimos até concorrer em um festival de curtas)

Fui me dando conta nesses últimos dias o quanto estava me fazendo falta colocar a cabeça para funcionar com essas coisas que não são da nossa rotina.

Ajudando a produzir os especiais de 10 anos da Tv Universitária que "trabalho", quebrando a cabeça com a produtora/apresentadora de um dos programas, Aline Fadlalah (alias uma ótima profissional e uma pessoa única), para gravar as cabeças dos especiais de uma maneira diferente, que prendesse a atenção, mas que também não ficasse uma coisa cafona e desse contexto ao texto, vi uma empolgação que tinha sumido aparecendo e ganhando espaço, e que me dei conta do quanto estava sentindo falta.

A semana não era das melhores, estava tendo mil coisas para fazer, sempre na maior correria, mas foi ótimo ter quebrado aquela rotina de sempre: de montar os mesmos cenários, conferir se estava tudo OK, monitorar a gravação e no final agradecer a presença do convidado.

Me fez bem ajudar a fazer um programa bacana, que mesmo que eu nunca apareça ou alguém saiba que ajudo a fazer, tenha superado até mesmo as nossas expectativas e que tinha nos cansado tanto.

Além da satisfação de ver o quanto se é útil e o quanto podemos ajudar com o pouco que sabemos.

Espero que a empolgação não suma e que ajude, posteriormente, não só na produção das próximas postagens, mas também na quebra do carma que é a rotina.