sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Hora do cafezinho

Para os que trabalham na produção de vídeos, também é conhecida como a hora do render. Essa é uma função que temos que executar logo após o termino da produção, e quando o vídeo póssui alguns efeitos ou tratamento de imagens, pode levar algum tempo. Como nos dias de hoje tudo tem efeitos e correções, esse momento demora bastante na verdade.

É geralmente nessas horas que tomamos aquele cafezinho, navegamos pela net e voltamos a ter vida social, pelas redes sociais. Organizamos nossas agendas e ainda dá tempo de rolar aquela reunião de pauta, equipe e até mesmo com o cliente. É muito tempo de espera.

Sendo mais clara sobre o que seria o render. O processo de manipulação digital de imagens consome muitos recursos dos processadores, tornando-os pesados de forma que sua realização em tempo real fique inviável. Daí, os softwares trabalham gerando imagens de baixa resolução para mostrar uma visão prévia do resultado. Quando o projeto está concluído, ou queremos ter uma noção real de como está o resultado do que foi feito, fazemos a rederização do trabalho. E aí, meu filho, haja paciência.

Já descobri nos últimos 30 minutos de ócio a quantidade de sites fúteis de fofoca que existem linkados ne tantos outros interessantes. E sim, entrei em todos. Mas também descobri uns blogs bem bacanas, desses bem caseiros. Finalmente as pessoas estão tendo noção que blogs não são diários pessoais.

Ta vendo quanta coisa dá pra se fazer durante um render. Sai até um texto como esse (rs). Mas vou ficando por aqui, o processo aqui está acabando e o trabalho está só na metade.

Até.

sábado, 30 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2 - Nem pior, nem melhor. Apenas diferente...

No início desse mês estreou nas telonas o novo filme de José Padilha, Tropa de Elite 2, trazendo em seu enredo a continuidade de um dos filmes de maior bilheteria do cinema brasileiro.


A essa altura acho que a grande maioria já deva ter assistido, mas a questão que proponho é: melhor ou pior que o primeiro?


Na verdade nenhum, nem outro. O ponto chave do primeiro filme era sua violência, as palavras duras de Nascimento, todo o treinamento do BOPE em si e uma crítica a máquina pública e a situação social do Brasil que os brasileiros não estavam prontos para enfrentar. O novo filme deixa de apontar o dedo na cara do playboy e dizer que é a maconha que ele compra que financia e mata gente no morro para trazer a história do capitão Nascimento. Dez anos mais velho, cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE, e depois Sub Secretário de Inteligência. Que acaba descobrindo que os verdadeiros inimigos são outros: políticos corruptos, com interesses eleitoreiros que se beneficiam de toda e qualquer situação para ganhar sempre mais dinheiro e poder. Bem mais perigosos. Atingindo em sua crítica o âmago do que faz o Brasil rodar, a corrupção no alto escalão. Nos deixando sem comparação de um filme com outro, já que mostram situções diferentes.

O que não se pode deixar de comprar é a qualidade de produção de um filme com o outro. Nesse segundo Padilha abusa de panorâmicas e não deixa a desejar na edição de áudio, bem mais requintada. Também teve um orçamento milionário e carta branca para a seleção do elenco, que fizeram jus.

Vale a pena conferir o longa. Só lamento que ele tenha estreiado depois das eleições do primeiro turno. Ia ajudar muita gente a ver a política com outros olhos.

Retomando as atividades

Muitas coisas, muitos filmes, muitos trabalhos e pouco tempo. E ainda por cima, período de campanha eleitoral. Segundo turno já.

Enfim, não tenho nem desculpa que era falta de assunto. Tempo poderia até ser, mas não seria a verdade. Foi mais um período daqueles que a gente senta em frente ao PC e fica olhando para a tela durante um bom tempo, depois digita alguma coisa e em seguida acaba apagando tudo.

É tanta coisa na cabeça que não sai nada, ou melhor, sai um pouco de tudo, e não fala nada. Daí com isso tudo a gente pensa mais ainda.

Enfim, vamos tentar retomar as atividades nesse pequeno blog confuso de mil e uma coisas sobre tudo e nada.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dias de tratamento

Tratando de ...

... tomar vergonha na cara.

... voltar a fazer inglês.

... editar vídeos pendentes.

... rever velhos amigos.

... colocar a leitura em dia.

... testar novas receitas na cozinha.

... voltar a caminhar no calçadão.

... pensar menos besteira.

... ousar um pouco mais.

... levar as coisas mais a sério.

... arrumar o quarto.

... organizar gavetas.

... revelar fotos para o mural.

... ficar menos tempo na internet.

... trabalhar um pouco mais.

... escutar um pouco mais.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Refletindo...

"Aceita você, como você é.
Bota fé em você.
Chama-o ao telefone só pra dizer "OI".
Dá-lhe amor incondicional.
Ensina-lhe o que sabe de bom.
Faz-lhe favores que outros não fariam.
Grava na memória bons momentos passados com você.
Humor não lhe falta pra fazer você sorrir.
Interpreta com bondade tudo o que você diz.
Jamais o julga, esteja você certo ou errado.
Livra-o da solidão.
Manda-lhe pensamentos de ternura e gratidão.
Nunca o deixa em abandono.
Oferece ajuda quando vê sua necessidade.
Perdoa e compreende suas falhas humanas.
Quer vê-lo sempre feliz.
Ri com você e chora quando você chora.
Sempre se faz presente nos momentos de aflição.
Toma suas dores e evita que o maltratem.
Um sorriso seu basta para fazê-lo feliz.
Vence o inimigo invencível junto com você.
Xinga e briga por você.
Zela, enfim, pela jóia que você representa."

Ana Paula Silva

sábado, 17 de julho de 2010

Bons tempos

Erros de gravação de um dos programas que eu trabalhava. Na minha época de estúdio.

Deu uma saudade vendo isso.

Musicalidade em tudo

Só queria saber como saiu o texto no final.

sábado, 3 de julho de 2010

Toy Story 3

Depois de um tempo sumida, voltei! E falando do que tenho mais feito nesses dias de “férias forçadas”: assistir filmes.


Minha última sessão foi Toy Story 3, um filme que me prende desde os 9 anos de idade quando lançaram o primeiro longa da série. Naquela época só o novo formato de animação que surgia já chamava a atenção, mas prendia o olhar pela história. Pela narrativa. Coisa que a Pixar veio reforçando ao longo dos anos nas demais animações.


Até então, só se via os desenhos da Disney com a velha história do mocinho e da mocinha que enfrentavam mil e uma aventuras para então conseguir ficar juntos, acompanhados com toda aquela musicalidade cheia de dramas. Toy Story apostou na simples história de brinquedos e os valores que representavam no imaginário de cada criança. Como não gostar? Como não se lembrar dos próprios brinquedos? Impossível.


Acho que foi essa a grande sacada, apostar no simples. Na real história do que acontece com os brinquedos, de como nos apegamos a eles, completam os nossos dias e ao modo que vamos crescendo, vamos deixando de lado assim que não atendem mais a curiosidade e a inteligência. Que em Toy Story são representados por Wood e toda turma de brinquedos de Andy.


Além é claro de toda animação gráfica, com desenhos muito bem desenvolvidos e com cara de desenho, nada querendo simular o real, a não ser os sentimentos transmitidos pelos gestos e olhares de cada personagem. Que o deixa ainda mais belo.


O mais legal de ter visto Toy Story 3 foi a sensação de acompanhar toda aquela historia, crescendo no mesmo ritmo. Lembrando da vez que a minha mãe parou na porta do meu quarto falando que já era hora de uns brinquedos serem aposentados.


Na verdade, não fui a única a ter essa identificação, senti que cada pessoa da platéia, independente da idade, encontrou um ponto de contato com o que via, e ali naquele mesmo lugar lúdico que é o cinema, colocaram esses sentimentos para fora por meio de grandes sorrisos e lagrimas com gostinho de nostalgia.


Enfim, mesmo sabendo que Toy Story 3 é o último da série, vale muito a pena ver. Para os que já gostavam da história saber como termina de maneira belíssima e divertida, e para os que nunca viram, ficarem curiosos de como é o início de tudo, nos episódios 1 e 2.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Segredo dos Seus Olhos


Gosto de filme que nos deixam meio confusos quanto aos seus gêneros. Que não sabemos dizer direito se são um drama, suspense, policial ou romance. Quando na verdade são um pouco de tudo.


O filme em questão é assim, durante 25 anos um crime permaneceu sem solução na memória de Benjamín Espósito (Ricardo Darín). Agora, bem mais maduro, e destinado a se tornar um escritor, ele decide voltar a essa história, questionando de novo aquele passado de amor, morte e amizade. Porém, essas recordações, postas em liberdade, lembradas tantas vezes, mudaram sua visão desse passado. E reescreverão seu futuro.

Este filme virou febre na Argentina e levou o Oscar 2010 de melhor filme estrangeiro. A produção é um desses poucos casos em que uma obra é superada pela adaptação, apesar de não ser desconhecido dos leitores argentinos. Na sua sexta semana de exibição, O Segredo dos Seus Olhos já era o filme nacional de maior arrecadação na Argentina e hoje é considerado o mais visto dos últimos 35 anos no país.

O autor do romance, Eduardo Sacheri trabalhou junto com Juan José Campanella no roteiro, acompanhando as filmagens e palpitando em certos momentos durante a gravação, mas sem interferir na direção de Campanella.

Há quem considere o excesso de referências argentinas como um ponto negativo no filme, mas considero que foram essas particularidades que ajudaram a criar a riqueza dos detalhes e ajudar na fundamentação e estruturação da história e contexto.


Assistam e confiram como o desenrolar dos acontecimentos cria um suspense envolvente e o desdobramento dos personagens contribui com boas surpresas, compondo os segredos que hipnotiza os olhos de quem vê. Em suma, a indicação ao Oscar é merecida. Agora resta saber como acaba a tal história contada por Benjamin.


Trailer

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Afogando problemas

Não sou daquelas que bebe todos os dias e que enche a cara quando pára para beber. Gosto de sentar em um barzinho com os amigos e perder a noção do tempo, ganhando horas de conversas, rindo de momentos, lembrando de tantos outros e debochando da vida. Coisa de rotina sabe, para dar aquela aliviada no cansaço da semana.

Mas e quando as coisas mudam, dá aquela revirada? Deixando tudo de pernas pro ar? Jogam a merda no Ventilador e a gente é atingido. Nossa cabeça fica a mil. São medos, problemas, inquietações, dúvidas. Tudo ao mesmo tempo. Deixa a gente ali, bem no limite da normalidade, no extremo.

Penso que é nessas horas que precisamos de um bom porre: para afogar tudo de ruim, perder a dignidade, bater numa cama e dormir que nem uma pedra, e no dia seguinte achar a dignidade e voltar a realidade um pouco mais leve.

Acho que só assim para dar uma acalmada nas preocupações e nos dilemas que estão aí.

Só me vêm à cabeça as falas do saudoso Ronaldo Marangoni, da aula de psicologia e das tantas conversas de corredor, explicando da necessidade de se extravasar de vez em quanto, para colocar as coisas no lugar. Que muitas vezes dá certo.

“Ou não”, acho que assim ele completaria. (RS)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

De volta à terrinha: prepare seu kit sobrevivência para feriados

Se você é um daqueles que praticou êxodo rural e raramente volta a cidade natal, somente em datas comemorativas, feriados e aniversário de parentes; desacostumou com o ritmo da pequena e pacata cidade, se prepare: ai vem um feriado, e dos grandes.

Não que você não goste de sua cidade, mas se também acha que tudo lá não é mais a mesma coisa e as pessoas parecem ser todas estranhas, anota ae:

ü De segunda a quarta feira tente aproveitar ao máximo o seu quarto, no feriado você não terá um;

ü Compre vários remédios (calmante, pílulas falantes, dramim, aspirinas, etc), um para cada momento que sabe que precisará de ajuda, de preferência tarja preta, que com certeza, não vão falhar;

ü Separe alguns livros e se inscreva em uns concursos, isso afastará pessoas chatas que tentarão puxar assunto;

ü Carregue a bateria do seu Ipod e se certifique que todas as suas músicas estão lá;

ü Loque todos os filmes que não conseguiu ir a sessão. Também vale aqueles antigos que vale a pena rever;

ü Se informe do que vai passar na TV nos próximos dias, em feriados é impossível ver o que gostamos, ainda mais tendo tias noveleiras em casa;

ü Não esqueça seu notebook, ele será sua única ponte de comunicação. Mas não esqueça de deixá-los longe dos primos menores que ainda não sabem o que é vírus, muito menos esqueça de colocar senha, pirralhos são terríveis;

ü Leve apenas uma mochila com poucas roupas e um par de chinelos, é uma boa desculpa para voltar logo para casa.


Com tudo isso, acho que dá para sobreviver cinco dias em um lugar “novo”.

domingo, 23 de maio de 2010

Sua vida tem trilha sonora?

Definitivamente a minha vida tem trilha sonora, impossível se dizer o contrário já que estamos sempre escutando música, das mais variadas e de todos os estilos. Cada uma no momento adequado e de acordo com o nosso humor.


Vasculhando os arquivos aqui do PC tive mais convicção ainda disso. Sabe aquele dia que a gente para escutar aquelas playlists antigas? Foi exatamente isso que me ocorreu, tenho que confessar que foi super divertido, foi ótimo lembrar umas músicas que já não escutava mais e vai saber o motivo porque deixei. Em quanto outras a gente entende perfeitamente o motivo de ter caído no esquecimento.

Foi divertido escutar Space Girl e ter todo aquele feedback das festinhas americanas, dancinhas coreografadas e todo aquele ritmo alegre pré adolescente comemorativo, impossível não se sacudir na cadeira em quanto o som rolava. Backstreet Boys também era tudo nessa época. Alias, as boy bands antigas eram ótimas, tinham todo esse clima, hoje não vejo nenhuma que chegue perto.

O rock nacional antigo também era bem bacana, o que eram aqueles primeiros CDs do Skank?! O Ao Vivo em Ouro Preto é o melhor. Aqueles acústico que a MTV lançou foram todos sensacionais. Titãs, Legião Urbana, Cássia Eller, Rita Lee, Lulu Santos, Kid Abelha, Engenheiros do Hawai, Ira e tantos outros. No final acabaram virando novos playlists, foram todos pro Ipod, antigamente rodava no discman... rs


Algumas bandas reparei que entrava e saia ano e nunca saíram dos meus fones. Mas como deixar de ouvir Marisa Monte, Nando Reis, Cake, Beatles, Alanis Moressete, Joss Stone, Marron Five, Strokes, Nirvana, Scorpions, Rita Lee, Skank, Lenine, Zélia Duncan, Pato Fu? Mesmo que a maioria nem tenha lançado músicas novas, alguns nem existem mais, mas o som é ótimo. E mesmo que velhas, suas companhias ainda nos fazem muito bem para os ouvidos.


Agora, tem uns cantores e ritmos que nunca saem de moda, ou melhor, não tem tempo que os façam não serem atuais. Um bom samba e MPB escutamos desde que nascemos e por um bom tempo ainda vão fazer parte de nosso cotidiano.

Impossível viver sem música.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sem rumo

Tem dias que a gente fica assim, meio desnorteada, cabisbaixo, desatento para o mundo, com vontade de sumir. Sem rumo mesmo, por conta de alguns acontecimentos indesejados que nos pegam de surpresa e acabam nos pegando de jeito. Receber a notícia que dentro em breve você estará sem emprego é o que está me causando tudo isso.

A gente não sabe o que pensar, passa mil coisas em nossas cabeças. Está valendo a pena tudo isso que estamos fazendo até agora? Será que estou no caminho certo? Foi o curso certo? Aqueles cursos extras valeram o investimento? Valeram a pena todos os esforços? Tantas horas de estudos, estágios, congressos e palestras? Tenho pensando nisso o tempo todo nas ultima semanas.

Desde quando ainda estava terminando a faculdade os índices de mercado da área de comunicação já me assustavam. É uma área bem restrita, limitada e, principalmente, instável. Na mesma hora que você acha que encontrou um trabalho bacana, que está rendendo um bom trabalho e trazendo um retorno positivo, vem a notícia que não vai rolar mais. Que está tendo um corte nas despesas e o seu setor está sendo eliminado. Não trabalho em um setor, trabalho em um projeto que a prefeitura administra, e ouvi que o nosso projeto estava sendo encerrado. Pra mim deu tudo no mesmo, de um jeito ou de outro o impacto foi igual: sem emprego.


Nessas horas fico lembrado das falas de alguns profissionais que trabalhei e professores que me deram aula, “não se preocupa que pessoas como você conseguem trabalho rápido, não ficam paradas, o mercado absorve rapidinho”. Será? Será realmente que tem vagas a disposição para isso? E pessoas dispostas a manterem essas vagas?


No momento as únicas certezas que tenho são as dúvidas que ficam ecoando. Quando será que vou protagonizar meu comercial de margarina?

domingo, 16 de maio de 2010

Não sei como um dia consegui entender tudo isso

É engraçado voltar a estudar matemática depois de seis anos. Não se entende bulhufas de nada da pergunta e fica igual a um doido tentando entender como tal número foi parar naquele lugar da solução, de onde será que ele veio? O pior mesmo é pensar que um dia eu já consegui entender isso sabe, todas essas funções, equações, inequações, conjuntos, análises combinatórias e geometria. Naquela época aplicar bascara também era uma coisa bem simples.


Não desmereço todo esse conhecimento que nos foram passados ao longo do primeiro e segundo grau, mas não entendo por que cobram essas coisas em concursos já que ao longo da faculdade e em nosso cotidiano usamos muito pouco de porcentagem para calcular juros e uma coisa ou outra de geometria, o resto nada.

Chega a ser meio frustrante tudo isso, porque fico pensando que ao longo desses anos que se passou, minha inteligência foi regredindo para não poder entender tudo isso. Como que com aos 14, 15 anos, numa fase que ainda estamos crescendo e ainda vendo todo aquele turbilhão de informações e mil idéias brotando em nossas cabeças eu entendia tudo isso, e hoje mal consigo entender o que a pergunta da questão está querendo?

Acho que esse pessoal que elabora essas provas de concurso já faz de propósito, só para sacanearem a gente.


Fico me questionando se essas provas do jeito como estão hoje, nesses formatos, cobrando conteúdos que não vemos há um bom tempo, querem profissionais competentes, que realmente sabem atuar em suas áreas praticas ou se simplesmente gostam de preencher as vagas com aqueles nerds que decoravam tudo de todas as matérias e não eram bons em nada, apenas em decorar coisas.


Gosto de me iludir pensando que não, que ainda vou entender tudo isso e achar o verdadeiro motivo de cobrarem tudo isso. Mas como as provas de concurso ainda vão continuar cobrando todas essas matérias, é melhor eu continuar estudando e ver se consigo enfiar tudo isso de novo na minha cabeça, de onde eles jamais deveriam ter saído.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Da difícil arte de se criar um blog


Blogs na verdade são redes de comunicações pessoais dos mais variados temas, onde as pessoas escrevem sobre diversos assuntos de seu interesse que podem vir acompanhadas de figuras e sons de maneira dinâmica e fácil. Além de outras pessoas poderem colocar comentários sobre o que está sendo escrito.


É um dos meios de comunicação mais democráticos, em minha opinião, pois se tornou uma ferramenta onde pessoas trocam informações e conhecimentos de forma mútua. Numa maneira bem simples de se escrever, apenas relatando experiências ou colocando o critico que existe em cada um em prática. Com uma linguagem direta que deixa o leitor mais próximo do assunto.


Meus blogs favoritos são aqueles colaborativos, onde todos os membros postam, interagem e trocam experiências sobre assuntos de mesmo interesse. E recentemente fui chamada para participar de um. Achei super legal, afinal já faço parte e levanto a bandeira da blogosfera para incentivar a criação de novos blogs. Mas que nome por? Como será o layout?


Aff, ainda lembro a dificuldade que foi criar o nome deste e chegar ao presente layout. Foi quase uma semana queimando os neurônios para resumir em duas simples palavras que sofro da tão abençoada insônia (sim, abençoada, pois é de madrugada que trabalho e me concentro melhor) e minha cabeça fica a mil com os pensamentos.


O layout foi construido aos poucos, mudando uma coisa aqui outra ali, trabalhando nessa imagem como cabeçalho. Organizei melhor a disposição das coisas depois com tudo pronto e as cores definidas. Só depois de um ano é que ele ficou assim. Acho que ele tem um layout bacana hoje.


Acho que com esse novo vai ser nesse mesmo esquema: pensar num nome e ir trabalhando com o layout com o tempo. Mas aí é que está o q da questão, que nome por nesse colaborativo?


Tem que ser algo que tenha a cara de todos que vão participar e remeter ao que queremos, tem que ser algo bacana e que crie uma identidade, tem que ser algo que fale por si e, principalmente, ser algo que ainda não exista. Eis o maior problema e quase virando uma questão matemática. Já se foi uma semana, testamos uns seis nomes e apareceu na tela pela milésima vez que “o blog já existe”.


Que antipatia, tudo já existe. Daí comecei até a esculhambar nas tentativas, colocando os nomes que achava até improváveis, mas mesmo assim, todos já existiam. Como uma coisa que se tem como vantagem a facilidade de uso na forma de comunicação está sendo tão complicada. Se ainda fosse por falta de conhecimento de programação, mas não, é um simples nome.


E olha que nem foi por falta de verificar a disponibilidade em outros provedores. Me dá uma aflição toda vez que abro a página do WordPress e leio “Mostre quem você é! Comece um blog”. Ai, ai, queria já estar na fase das publicações.


Mas vamos ver no que vai dar isso, de qual vai ser o nome e quando é que vamos conseguir de fato colocá-lo no ar.

domingo, 9 de maio de 2010

Qual a sua religião?

Desde criança, escuto essa pergunta, "qual a sua religião?" e nunca entendi direito, ou nunca entrou na minha cabeça, se isso faz realmente alguma diferença na vida de alguma pessoa, na sua formação, sua índole.

Eu, sinceramente, acredito que não.


Minha família é católica, daquelas que gostam de se manter dentro de todas as tradições, ir à missa todos os domingos e mensalmente pagar o dizimo. E assim como todos, freqüentei ao catecismo quando pequena para poder fazer a primeira eucaristia e depois crismar. Confesso que tudo contra minha vontade, afinal que criança gosta de acordar às sete da manhã aos sábados para escutar as mesmas coisas que os avôs falam quase que diariamente.


Ir à missa aos domingos também não era muito agradável. Nunca conseguia entender o que o padre falava, parecia que ele falava com algo na boca, o som saia abafado e o sotaque era uma coisa complicadíssima. Mas acho que isso depois de um tempo dava pra ir pegando o jeito e compreendendo melhor o que aquele senhor sempre simpático falava, o que não entendia, e ainda não entendo, era porque a maioria das pessoas ia lá para repararem em tantas outras e ficarem julgando umas as outras. Olhando quem estava usando o que, se os filhos de fulano estavam lá ou simplesmente para irem lá e procurar algo para falar.


Bom pra quem já me conhece, não deu outra, acabei criando uma antipatia e acabei me afastando. Não exatamente pela religião, mas pelas pessoas, pela religião também por ela deixar que aquilo tudo continuasse, mas mais pelas pessoas que falavam e defendiam um ensinamento, mas na prática se contradiziam.


Fui crescendo e conhecendo as demais religiões. A literatura me ajudou muito, era legal ir descobrindo que existiam tantas outras e ir perguntando para a “parentada” sobre aquelas coisas todas que eu lia e eles não sabiam responder ao certo, sempre respondiam como era de acordo com a que eles conheciam e ainda me questionavam, “não prestou atenção na missa não?”. Se eu ainda conseguisse entender o que aquele senhor simpático tanto insistia em falar e o microfone que ele usava ainda não ajudava nada.


Depois de um tempo fui conhecendo um pouco mais sobre as outras, e fui vendo que todas tinham o mesmo problema: as pessoas que freqüentavam. E sabe como cheguei a essa conclusão? Conhecendo as pessoas dessas outras religiões.


Hoje meus melhores amigos são das mais variadas religiões: batista, espírita, umbanda, budista e também católico. Pessoas sensacionais e com ótimas cabeças e que reparam a mesma coisa, que religião não forma caráter.


Eu não costumo falar de religião, porque gera muitos atritos, mas ver pessoas infelizes, fracas, problemáticas, falando e fazendo tantas coisas "erradas" e usando a bíblia como muleta, me tira do sério. Citam trechos bíblicos para se alto definirem e justificarem seus atos. Se tudo vai mal, foi vontade divina, se tudo vai bem, também é porque Deus, ou sei lá mais quem ajudou. Esquecem que cada um tem o controle da sua própria vida, e que as conseqüências são por causas das suas escolhas.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Com um chapeuzinho esquisito

Por que só percebemos que sentimos a falta de algo depois que acaba? Pois bem, é isso aí, estou formada ha pouco mais de um ano e ainda sinto falta de acordar pela manhã, muitas vezes mal humorada, e ir para a faculdade. Para simplesmente encontrar com os amigos, implicar com uns chatos e passar horas conversando sobre assuntos dos mais variados e improváveis possíveis, e no final do dia voltar de carona rindo durante todo o percurso.


Semana passada conversando com uma amiga que forma no final deste ano percebi que minha formatura adquiriu o peso que ela tem exatamente no momento que caminhei cerimonial à dentro. Na época com uma puta vergonha e escondida atrás de uma câmera, como sempre. Alias, ainda tenho essa mesma vergonha no meio de multidões.



Todo mundo usando aquela batinha bacana, com uma faixa da cor do curso e um chapeuzinho esquisito que mal parava na cabeça. Todo mundo rindo e se abraçando numa alegria que só. Cena inédita até então, já que as picuinhas da sala eram muitas.


Até aquele dia só tínhamos pressa de nos formar e acabar logo com aquele ultimo ano de faculdade que não é de Deus e é uma aflição total. Desde decidir o tema do trabalho de conclusão de curso (o famoso TCC) até o seu término. E ainda dar conta de todas aquelas matérias que ainda temos. O verdadeiro stress.


E hoje, sabe o que penso sobre tudo isso? Acho que faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito. Entrar naquela mesma sala de vinte e poucos alunos com apenas um homem, ver os grupos se formando e diariamente discutirem pelo mesmo motivo: o abençoado vento da Fonte Grande que junto trazia o dilema da porta aberta ou fechada. (Há há há, cada coisa)


Tudo isso só para uma única coisa, como me disse parte da família: “tu poderia se formar toda semana... só pela diversão”. Mesmo que usando novamente aquele chapeuzinho esquisito.

domingo, 2 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas

Assim como Batman, A Fantástica Fábrica de Chocolate, Planeta dos Macacos, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, que Tim Burton deixa correr seus pensamentos, pegando tudo o que já existe e impõe a sua versão, que é mais sombria, em Alice no País das Maravilhas não foi diferente.

Alice é o mais novo projeto solidificado dos "Burtonverses", não seria um roteiro original, mas sim uma revisão de algo que já era sombrio, tornando ainda mais sombrio.


A história adapta contos e poemas escritos por Lewis Carroll e monta um cenário interessante: Alice (Mia Wasikowska), aos 19 anos, vai a uma festa e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então pede um tempo para pensar e deixa todo mundo com cara de interrogação. Enquanto corre, fugindo daquela situação constrangedora e pessoas que ela não gosta, vê um certo coelho branco de colete e relógio na mão e decide segui-lo. Cai, então, em um buraco e vai parar no País das Maravilhas.


Nada muito diferente da história que já conhecíamos. Mas o que mais me prendeu a atenção no filme e deu toda a graça da história, assim como nos demais filmes de Burton, foram os anti-heróis.

A recente versão e caracterização da Rainha Vermelha é simplesmente sensacional, e não teria melhor atriz para dar vida a personagem do que a mulher de Tim Burton, Helena Bonham Carter. Sua interpretação é impagável e transforma a Rainha em anti-herói, não uma vilã.

Mas enfim, eu recomendo o filme, vale muito a pena ver, é um filme super bem produzido. A fotografia: visualmente o filme é mais que maravilhoso. Tudo no filme é colorido, vivo e chamativo. Você olha para todos os lados, maravilhando-se. Cada elemento louco se encaixando no seu lugar e fazendo do País do Submundo um lugar lindo e perfeito. Apenas recomendo que não assistam em 3D, já que o filme não foi gravado para o formato, trabalhado apenas alguns efeitos na pós produção.


E o único ponto em que concordo com todas as críticas que li, é que a tal “famosa” dança do chapeleiro é deslocada da história, sem graça e destrói o clima do filme numa hora que era essencial manter a glória do filme.

Portanto, assim que forem assistir o filme, não criem tanta expectativa quanto a ela.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cinema: droga alternativa

Odeio domingos, não sei exatamente o que tenho contra eles, mas normalmente são chatos, entediantes e desestimulantes. Este ultimo em especial foi tudo isso, não tinha nada na cidade, todos sumiram, ligações indesejadas e ainda estava com o tempinho frio pra ajudar.

O pior foi pensar que este domingo iria se estender para a segunda de feriado de Nossa Senhora da Penha.


Não deu outra, entrei em crise logo no domingo pela manhã. E quando estou assim fico enfiada na minha toca, ou no meu exílio como uns amigos meus costumam definir. Nesses momentos me escondo no cinema. Não necessariamente no local escuro e lúdico, mas na arte mesmo.


Me entupi de filmes neste feriado, dos mais diversos possíveis, e posso dizer que, mais uma vez, foi o cinema que me deu aquela forcinha. Não pelas mensagens edificadas ou algo do gênero, mas porque pensar que posso ver mais e mais filmes que me dão horas de prazer significam mais motivos pra viver do que as pessoas que me decepcionam, por exemplo.


Enfim, em dias como esses, recomendo o cinema, um ótimo remédio, barato, acessível, para todos os gostos e sem contra indicações. A verdadeira droga alternativa,


Acompanhado de chocolates, sorvete, doces ou guloseimas fica ainda melhor.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Um bem ou um mal necessário?

Apesar da tecnologia estar tão presente em nosso dia a dia, ainda me questiono até que ponto ela é um bem ou um mal necessário.


Não há dúvidas de todos os benefícios que ela trouxe, é uma grande amiga e muito bem vinda. Nos facilitou um bocada com todos os seus eletrônicos: TV, geladeira, DVD, microondas, liquidificador, ventilador, ar condicionado, computador, e por aí vai.


Sem falar da internet. Diminuiu distâncias, transmite com rapidez informações importantes, tudo disponível com apenas uns cliques. Toda facilidade que o mundo globalizado e moderno pode querer.


Mas e quando tudo isso resolve dar pau? Já repararam o quanto estamos dependentes disso tudo e o quanto ficamos loucos quando a porcaria do aparelho resolve não funcionar? Haja paciência e coitado de quem estiver por perto.


É aquele Deus nos acuda, fuçamos tudo para ver o que pode estar dando errado, ligamos e desligamos mil vezes na esperança em que volte a funcionar do mesmo jeito que parou, do nada. Soltamos todos aqueles palavrões que lembramos, quando ainda não rola aquelas “porradinhas” no treco que pifou, que nos irritam ainda mais.


Às vezes fico pensando que a tal revolução das maquinas que mil filmes já retrataram são exatamente essas, de elas não funcionarem quando menos esperamos e nos causa todo esse horror psicológico pela dependência que temos. Da necessidade de ser ver um filme e o aparelho de DVD não funcionar, querer verificar os e-mail e recados das páginas pessoais e o computador ou a internet não funcionar.


Nessas horas lembro do meu avô quando fui explicar para ele como funciona para se gravar um vídeo, até ele estar pronto, editado e gravado em um DVD. Ele ficou maravilhado como tudo isso é possível, mas no final soltou a frase, “tenho medo de tudo isso”.


Acho que estou começando a entender o que ele quis dizer.

terça-feira, 30 de março de 2010

Sem querer saiu

Ontem li uma frase interessante, não me lembro exatamente como era, mas dizia algo sobre o poder da palavra. Comecei a pensar um pouco sobre isso, das potências que se pode alcançar usando as palavras certas e das dificuldades que encontramos por não saber fazer uso de tantas outras.


Pensei no simples ato de se comunicar, onde a junção das palavras proporciona todo o ato, e como não se vive sem se expressar. Sentimentos, angustias, críticas, inquietações perguntas, respostas, questionamentos e tantas outras coisas mais. Enfim, simplesmente falar.


Para muitos é uma grande dificuldade falar o que acha, escrever o que pensa e principalmente dizer sobre si. Acho que sou uma dessas, que falo e penso sobre tudo (as vezes falo até demais), mas ainda tenho dificuldades para falar sobre mim. Deve ser por medo de perder o que já conquistei ou desfazer o que sou. Confúcio dizia, sem conhecer a força das palavras, é impossível conhecer as pessoas.


Alguém me disse que somos escravos das palavras que pronunciamos, eu concordo, realmente não há como voltar atrás depois que as soltamos. Não há como mudar. Eu não posso negar daqui há algum tempo que escrevi estas palavras, elas já não me pertencem.


Mas se aventurar no mundo das palavras é um risco, e um risco que gosto de correr. Quem lê muito pode ter seus conceitos sempre bombardeados, creio até que é por isso que não se deixa muito que o povo leia! Quem escreve corre um risco duplo. Além de se expor, corre o risco de ser mal interpretado.


Pera lá, mas me arriscando, acabo me expondo, me expondo, acabo falando de mim. Por isso que gosto tanto das palavras, elas falam por si, no meu caso, por mim.


Taí, acho que é esse o grande barato das palavras.


Vamos colocando uma, depois outro e tantas outras mais para ir ordenando o que estamos pensando, e quando vamos ver, ta tudo lá. Sem querer acabamos falando tudo, quando achávamos que não estávamos falando nada.

domingo, 28 de março de 2010

Um Sonho Possível

Sabe aqueles filme de sessão da tarde que são super legais e toda vez que passar vamos sentar em frente a TV para assistir? Um Sonho Possível com certeza será um desses.

Temos aqui uma história de amor. Não o amor romântico vivido tantas outras vezes nas telonas, mas sim um amor altruísta, que está disposto a se doar ao próximo sem esperar nada em troca. Assim, é compreensível o sucesso que o filme fez, contando a história Michael Oher (Quinton Aaron) um jovem negro, sem família e sem casa, que é adotado pela perua milionária Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), e que acaba se tornando um grande astro do futebol americano. Baseado numa história real.


Contado sempre numa narrativa descontraída de arranca grandes risadas e com personagens antagonistas divertidíssimos. Como é o caso de S.J. (Jae Head), o irmão mais novo da família Tuohy. Uma criança daquelas bem abusadas, mas com todo o carisma e deboche que transforma o personagem numa grande figura, presente na maior parte do filme e com grande destaque no humor de toda a trama.


Muito tem se falado sobre a atuação de Sandra Bullock quanto ao merecimento do Oscar de melhor atriz na atuação deste longa. Não que ela tenha chegado lá, mas de fato mostrou potencial e, o melhor, sem perder a veia cômica. Mas achei que ela interpretou bem, não sei se era o caso realmente de ser premiada, mas que é uma de suas melhores atuações disso não há dúvidas.


O ideal é que tivesse uma premiação de melhor atuação conjunta para ser mais justo, porque nesse filme os personagens se completam, ajudando na atuação não só de Sandra Bullock, mas de todo elenco.


Enfim, é um filme bem legal para assistir, recomendado para aqueles dias que não se quer pensar em nada, apenas se distrair. Ideal para “rocks” de gordinha tensa: programinha caseiro regrado de filmes acompanhado de todas as porcarias comestíveis possíveis.

domingo, 21 de março de 2010

Fotografia: nostalgia e catarse

É incrível como existem perguntas que nos fazem pensar por horas.

Essa semana me fizeram uma dessas. No momento achei melhor não responder, mas se me perguntassem de novo para resumir a fotografia em palavras, acho que as melhor a descrevem são nostalgia e catarse.


Nostalgia pelo pesar despertado pela lembrança, ou em outras palavras, a boa e velha saudade. Aquele leve sentimento despertado pela lembrança de alguém muito querido, de lugar agradável, de uma época boa, ou até mesmo tudo isso junto


Catarse pela descarga de sentimentos e emoções que afloram com a carga emocional que carregam.


Meio intelectual né?! Também achei, mas pensei mesmo por uns dias para chegar a essa resposta, fazendo até uma breve pesquisa aqui nos livros de fotografia que tenho. E achei umas coisas interessantes que cada vez mais me levavam a chegar a essas palavras:


“Percorrer com os olhos uma fotografia é uma sensação fascinante. Uma experiência instigante para quem gosta de recuperar o passado, uma aventura silenciosa, uma viagem no túnel do tempo.” (Rubens Fernandes Filho


“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa pra sempre o instante preciso e transitório. Lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo , uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-las voltar. Não podemos revelar ou copiar a memória.” (Henri Catier-Bresson)


Mas o mais bacana de se pensar em fotografia e ver toda a sua dinâmica são ver como todos esses sentimentos são transmitidos de forma tão subjetiva e indireta. Não há nada que esteja obvio como uma afirmação transcrita. Na fotografia está tudo nas entre linhas, na percepção individual de cada olhar.


Bem resumiu Leoni em um verso de sua música, “o que vão ficar na fotografia são os laços invisíveis que havia”...

terça-feira, 2 de março de 2010

Adolescência

Dizem (pesquisa rápida no google) que a adolescência é a fase que marca a transição da infância a fase adulta. Caracterizando-se por alterações em diversos níveis, que representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância. Sendo nessa fase que a pessoa descobre a sua identidade e define a sua personalidade.

Mas gosto mais da definição que minha mãe usa, que é a época da imaturidade em busca da maturidade, e, como ela mesma diz, se algum dia vão achar, é uma dúvida.

Sabe que eu estou concordando com minha mãe, por mais que isso me doa. Pois ela fez essa definição com base na minha pessoa.

Lhe dando com eles diariamente no tralho tenho observado mais essa fase. É incrivel como eles querem uma coisa uma hora e no segundo seguinte já querem outra, como seu humor muda em questão de minutos e como as vezes parecem entender tudo e ao mesmo tempo nada. Parece uma TPM constante.

Haja folego para aguentar isso tudo tres vezes por semana, com uma média de quatro horas por dia. Mais ou menos como entrar na jaula dos leões.

O bom disso tudo é que estou descobrindo que sou mais paciente do que eu achava ou me tornando uma.

O pior é que consigo ver minha adolescência somando uma coisa de cada adolescênte.

Como eu devia ser chata!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sabe como a gente percebe que ta ficando velha?!

Quando a prima mais nova já ta com filha no colo;

O avô fica perguntando se a gente não vai arrumar um namorado;

Os filmes que você viu no cinema estão passando na sessão da tarde;

Adora quando sobre tempo para assistir as novelas do Vale a Pena Ver de Novo;

Percebe que não entende muito bem as gírias do seu primo mais novo;

Quando encontra um infeliz que não te vê há anos e ele te fala que você está conservada;

Na hora de sair fica preocupada se vai ter lugar para sentar;

Percebe que ir a um café no final da tarde é um programa bacana;

Prefere um rock caseiro no carnaval a um de rua;

E principalmente, quando as suas amigas iniciam as perguntas com a seguinte frase, “você que é mais velha, o que você acha...”