sábado, 31 de janeiro de 2009

Tem coisas que a gente realmente esquece


Andar de bicicleta pode até ser uma coisa que a gente nuca esquece, mas com o tal do patins a coisa não funciona bem assim.
Como ele voltou a dar o ar de sua graça, não resisti e me atrevi a comprar um par para matar as saudades da época de infância. Já estava ficando cansada de ficar com inveja de ver um monte de adolescentes deslizando sobre as rodinhas e eu não estar no lugar deles.
Fui eu toda empolgada voltar a andar. Mas a empolgação não durou mais que cinco minutos. Tinha me esquecido de como era complicado se equilibrar em cima daquilo. Foi um tal de bracinhos balançando para se equilibrar, que era uma coisa. Me senti um verdadeiro boneco de posto.
Ainda bem que as pessoas que estavam caminhando eram compreensivas e quando nos viam na reta já desviavam. Acho que elas imaginavam que ainda não estávamos sobre o controle.
No final até que consegui ir e voltar todo o percurso sem nenhum tombo, o que já me deixou muito feliz e fez com que a empolgação voltasse.
Mas eu me convenci ainda mais que tem coisas que a gente esquece, e esquece mesmo.

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