terça-feira, 8 de setembro de 2009

Quebrando a cabeça e quebrando a rotina

Desde que me formei, final do ano passado, acabei que me acomodei de modo geral em minhas atividades. Ta, não eram muitas, mas ajudavam a dar aquele up no cotidiano e deixava ele menos monótono. Eram pequenos textos críticos, edições de pequenos curtas e até mesmo roteirização e produção de alguns vídeos.


Tudo bem que a maioria dos roteiro que eu mais gostei e que tinham um conteúdo bacana não rolou de gravar, até porque era final de curso e necessitavam de um tempo que eu não dispunha na época. E os poucos que gravei me ajudaram a distrair a cabeça do stress do TCC e a produzir um conteúdo para um site de humor do amigo Victor Mazzei, e realizar as vontades de infância de fazer vídeos "toscos" com o Jack Viegas, que aliaz, deram até uma boa repercussão (conseguimos até concorrer em um festival de curtas)

Fui me dando conta nesses últimos dias o quanto estava me fazendo falta colocar a cabeça para funcionar com essas coisas que não são da nossa rotina.

Ajudando a produzir os especiais de 10 anos da Tv Universitária que "trabalho", quebrando a cabeça com a produtora/apresentadora de um dos programas, Aline Fadlalah (alias uma ótima profissional e uma pessoa única), para gravar as cabeças dos especiais de uma maneira diferente, que prendesse a atenção, mas que também não ficasse uma coisa cafona e desse contexto ao texto, vi uma empolgação que tinha sumido aparecendo e ganhando espaço, e que me dei conta do quanto estava sentindo falta.

A semana não era das melhores, estava tendo mil coisas para fazer, sempre na maior correria, mas foi ótimo ter quebrado aquela rotina de sempre: de montar os mesmos cenários, conferir se estava tudo OK, monitorar a gravação e no final agradecer a presença do convidado.

Me fez bem ajudar a fazer um programa bacana, que mesmo que eu nunca apareça ou alguém saiba que ajudo a fazer, tenha superado até mesmo as nossas expectativas e que tinha nos cansado tanto.

Além da satisfação de ver o quanto se é útil e o quanto podemos ajudar com o pouco que sabemos.

Espero que a empolgação não suma e que ajude, posteriormente, não só na produção das próximas postagens, mas também na quebra do carma que é a rotina.

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