Foi a única coisa que me veio na cabeça quando recebi a ligação do meu chefe na sexta feira no final do expediente quando já estava de saída para casa, lógico que depois daquele clássico "fudeu". E o quanto Murphy tinha razão afirmando que se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em conseqüências indesejáveis, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la. Dito e feito.
Tinhamos passado a semana inteira preparando toda a programação do Festival de Curtas Universitário, mais conhecido como REC, que começa nesta terça 15 de setembro. Capturando todos os 36 vídeos que serão exibidos e montando os blocos para que nos dias não ficássemos que nem loucos trocando mídias dos aparelhos de DVD's em sequência.
Pois bem, sentamos um dia só para discutir qual seria a melhor forma de captação, montagem e, consequentemente, melhor forma para exibir com qualidade. Fizemos os testes nas ilhas, definimos tudo e metemos bronca. Na sexta já estávamos com tudo pronto, ou pelo menos achávamos, pois quando William (meu chefe) chegou no Cine Metrópolis para montar os equipamentos e já fazer um teste geral como se fosse um valendo, estava lá o resultado: uma catástrofe! As imagens tinham perdido qualidade que só na projeção em uma tela maior pode ser percebido.
Me senti como o Cebolinha da turma da Mônica com seus planos infalíveis: horas bolando, pensando e articulando em todas as possibilidades e no fim, um plano falho! Na verdade foi mais triste pensar no tempo que o trabalho nos consumiu: foram horas e mais horas capturando em tempo real vídeo a vídeo e depois assistindo bloco a bloco montado para ter certeza que tudo iria estar perfeito.
Enfim, foi um final de semana quebrando a cabeça pensando nas possibilidades e quando fomos fazer os testes hoje, o tapa. O jeito mais rápido e besta que tínhamos descartado logo de cara, era a solução.
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