domingo, 16 de maio de 2010

Não sei como um dia consegui entender tudo isso

É engraçado voltar a estudar matemática depois de seis anos. Não se entende bulhufas de nada da pergunta e fica igual a um doido tentando entender como tal número foi parar naquele lugar da solução, de onde será que ele veio? O pior mesmo é pensar que um dia eu já consegui entender isso sabe, todas essas funções, equações, inequações, conjuntos, análises combinatórias e geometria. Naquela época aplicar bascara também era uma coisa bem simples.


Não desmereço todo esse conhecimento que nos foram passados ao longo do primeiro e segundo grau, mas não entendo por que cobram essas coisas em concursos já que ao longo da faculdade e em nosso cotidiano usamos muito pouco de porcentagem para calcular juros e uma coisa ou outra de geometria, o resto nada.

Chega a ser meio frustrante tudo isso, porque fico pensando que ao longo desses anos que se passou, minha inteligência foi regredindo para não poder entender tudo isso. Como que com aos 14, 15 anos, numa fase que ainda estamos crescendo e ainda vendo todo aquele turbilhão de informações e mil idéias brotando em nossas cabeças eu entendia tudo isso, e hoje mal consigo entender o que a pergunta da questão está querendo?

Acho que esse pessoal que elabora essas provas de concurso já faz de propósito, só para sacanearem a gente.


Fico me questionando se essas provas do jeito como estão hoje, nesses formatos, cobrando conteúdos que não vemos há um bom tempo, querem profissionais competentes, que realmente sabem atuar em suas áreas praticas ou se simplesmente gostam de preencher as vagas com aqueles nerds que decoravam tudo de todas as matérias e não eram bons em nada, apenas em decorar coisas.


Gosto de me iludir pensando que não, que ainda vou entender tudo isso e achar o verdadeiro motivo de cobrarem tudo isso. Mas como as provas de concurso ainda vão continuar cobrando todas essas matérias, é melhor eu continuar estudando e ver se consigo enfiar tudo isso de novo na minha cabeça, de onde eles jamais deveriam ter saído.

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