Alice é o mais novo projeto solidificado dos "Burtonverses", não seria um roteiro original, mas sim uma revisão de algo que já era sombrio, tornando ainda mais sombrio.
A história adapta contos e poemas escritos por Lewis Carroll e monta um cenário interessante: Alice (Mia Wasikowska), aos 19 anos, vai a uma festa e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então pede um tempo para pensar e deixa todo mundo com cara de interrogação. Enquanto corre, fugindo daquela situação constrangedora e pessoas que ela não gosta, vê um certo coelho branco de colete e relógio na mão e decide segui-lo. Cai, então, em um buraco e vai parar no País das Maravilhas.
Nada muito diferente da história que já conhecíamos. Mas o que mais me prendeu a atenção no filme e deu toda a graça da história, assim como nos demais filmes de Burton, foram os anti-heróis.
A recente versão e caracterização da Rainha Vermelha é simplesmente sensacional, e não teria melhor atriz para dar vida a personagem do que a mulher de Tim Burton, Helena Bonham Carter. Sua interpretação é impagável e transforma a Rainha em anti-herói, não uma vilã.
Mas enfim, eu recomendo o filme, vale muito a pena ver, é um filme super bem produzido. A fotografia: visualmente o filme é mais que maravilhoso. Tudo no filme é colorido, vivo e chamativo. Você olha para todos os lados, maravilhando-se. Cada elemento louco se encaixando no seu lugar e fazendo do País do Submundo um lugar lindo e perfeito. Apenas recomendo que não assistam em 3D, já que o filme não foi gravado para o formato, trabalhado apenas alguns efeitos na pós produção.
E o único ponto em que concordo com todas as críticas que li, é que a tal “famosa” dança do chapeleiro é deslocada da história, sem graça e destrói o clima do filme numa hora que era essencial manter a glória do filme.
Portanto, assim que forem assistir o filme, não criem tanta expectativa quanto a ela.
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